Presidente da Tunísia anuncia “medidas dolorosas” após atentado

  • Por EFE
  • 26/06/2015 14h52
Corpo de turista morto por homem armado perto de hotel em Sousse, na Tunísia. 26/06/2015 REUTERS/Amine Ben Aziza REUTERS/Amine Ben Aziza Corpo de turista morto por homem armado perto de hotel em Sousse

O presidente da Tunísia, Beji Caid Essebsi, anunciou que “o Estado adotará medidas dolorosas, mas necessárias” após o ataque armado que deixou 28 mortos e 36 feridos nesta sexta-feira (26) em um hotel da cidade turística de Sousse.

Em declarações aos meios de comunicação durante sua visita ao hotel atacado, o chefe do Estado disse que “o alvo do ataque é o coração da Tunísia”, devido à importância que o setor turístico tem na economia do país.

A Tunísia “está em uma guerra que não envolve somente as forças de segurança, mas a todos”, proclamou o presidente.

Essebsi anunciou que “as autoridades competentes se reunirão nesta noite para tomar as decisões” pertinentes, após declarar que tinha pedido ao chefe do governo, Habib Essid, “que revise as autorizações estipuladas a certos partidos” políticos.

“Demoramos em tomar decisões para evitar certas situações, mas agora as tomaremos”, acrescentou.

O presidente tunisiano disse também que “a bandeira da Tunísia, a bandeira vermelha será desde agora a única bandeira que ondeia. Nossa bandeira não é preta”, afirmou em referência à bandeira preta com letras brancas utilizada por alguns grupos do extremismo islâmico de corte salafista.

Dois supostos participantes do ataque foram detidos pela polícia durante a perseguição após o atentado contra a zona hoteleira, que coincidiu com a visita de Essebsi à cidade de Sousse.

Um dos supostos atacantes, um estudante da cidade de Kairouan, morreu em um tiroteio com a polícia, segundo informaram as autoridades tunisianas.

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