Sobe para 10 número de mortos em terremoto no Chile

  • Por Agencia Brasil
  • 17/09/2015 12h42
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EFE/Marcelo Hernandez Destruição na região costeira de Con Con

O número de mortos no terremoto de 8,4 graus de magnitude na escala Ritcher que sacudiu na quarta-feira (16) parte do território chileno chegou a dez, informou nesta quinta-feira o ministro do Interior, Jorge Burgos.

“O número de oito mortos aumentou. Agora há outras duas pessoas. A primeira é uma que tínhamos qualificado como desaparecida. A segunda faleceu por das ondas. Agora a lista é de 10 pessoas”, disse Burgos aos jornalistas.

O ministro precisou que estas novas vítimas são Eduardo Enrique Carrera Pulido, de 58 anos, cujo corpo foi achado nas cercanias de Puerto Aldea, na região de Coquimbo, e a outra pessoa ainda não foi identificada.

As autoridades, além disso, suspenderam o alarme de tsunami estabelecido para toda a costa chilena após o tremor, ocorrido às 19h54 local.

Mais de um milhão de pessoas foram evacuadas desde várias localidades litorâneas do país.

O mar avançou por terra em vários pontos do litoral chileno, principalmente na região de Coquimbo, onde as ondas superaram em alguns pontos os quatro metros de altura e causaram danos em botes pesqueiros e lançaram embarcações de médio tamanho às ruas do porto de Coquimbo e da cidade de Tongoy, entre outras.

Na região de Coquimbo, onde cerca de 500 pessoas passaram a noite em albergues, a presidente Michelle Bachelet começou um percurso para fazer uma avaliação da situação.

A governante viajou à zona região após liderar uma reunião do Comitê de Emergência no Palacio de La Moneda e anunciar a suspensão de alguns atos oficiais de celebração das Festas Pátrias devido à emergência suscitada pelo tremor.

Até o final da manhã de hoje, cerca de 95 réplicas do principal tremor tinham sacudido as regiões mais afetadas pelo terremoto, principalmente a de Coquimbo, na qual ocorreu o epicentro do mesmo, a cerca de 290 quilômetros de Santiago.

Algumas destas réplicas alcançaram magnitudes superiores a 6 graus na escala Richter

O ministro Burgos pediu calma chilenos aos e especialmente que não se aglomerem nos postos de gasolina, porque “não há nenhuma razão para acreditar que o combustível vai acabar. Não há inconvenientes, portanto não há necessidade de se aglomerar”, indicou.

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