Ataques de coalizão dos EUA deixam 21 mortos na Síria, incluindo crianças
Ataques aéreos da coalizão liderada pelos Estados Unidos na Síria atingiram neste sábado (08) duas regiões no norte do país matando pelo menos 21 pessoas, incluindo uma mulher e seus seis filhos, que estavam fugindo dos conflitos em um barco, segundo ativistas dos direitos humanos.
Milhares de pessoas de áreas controladas pelo Estado Islâmico estão tentando fugir da violência durante as preparações para a captura da cidade de Raqqa, no norte do país, o principal santuário do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e alvo de uma ofensiva das Forças da Síria Democrática (FSD), milícias lideradas pelos curdos, que contam com apoio da coalizão internacional.
Ativistas e moradores dissertam que os militantes estão forçando os civis a ficar, para usá-los como escudos humano quando a ofensiva começar.
Mais cedo, ativistas disseram que os ataques aéreos conduzidos pela coalizão no vilarejo de Hneida matou pelo menos 14 civis, incluindo quatro crianças. O Observatório Sírio para Direitos Humanos com sede no Reino Unido disse que 15 pessoas, incluindo quatro crianças, foram mortas por um ataque aéreo. Segundo o OSDH, desde o dia 1º de março morreram cerca de 220 civis, entre eles 36 menores de idade, pelos bombardeios realizados em Al Raqqa, incluindo o de hoje.
Além disso, a TV estatal síria disse que um bomba explodiu a bordo de um ônibus que transportava trabalhadores nas proximidades da cidade de Homs, na Síria, matando uma mulher e ferindo outras 25 pessoas.
Nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque até o momento. O braço do Al-Qaeda na Síria e o Estado Islâmico conduziram ataques similares no passado.
Rebeldes sírios e seus familiares estão evacuando a última vizinhança controlada por opositores do regime de Bashar al-Assad em Homs, sob um acordo com o governo.
As FSD, que contam com o apoio dos aviões da coalizão internacional e de forças especiais dos EUA no terreno, iniciaram no dia 6 de novembro a ofensiva “Ira do Eufrates” com o objetivo de expulsar o EI de Al Raqqa.
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