Alckmin diz que é preciso aguardar decisão do TSE para falar em pós-Temer

Com a proposta de revitalizar o centro de São Paulo e atender a demanda de moradia, o governo paulista acaba de anunciar a concessão do terreno 18 mil m² da antiga rodoviária para construção de habitações populares através de Parceria-Público-Privada, a PPP. Foto: Ciete Silvério/ A2img Geraldo Alckmin

O governador Geraldo Alckmin afirmou que ainda não é hora de se discutir um Governo pós-Temer. Uma ala do PSDB já avalia quem poderia substituir o presidente da República em caso de impeachment, renúncia ou cassação pelo TSE.

Entre os nomes que poderiam chegar ao Planalto após eleição indireta estão o do ex-ministro do STF, Nelson Jobim, e o senador tucano Tasso Jereissati.

O governador de São Paulo defendeu que o momento é de solucionar rapidamente a crise para que a aprovação das reformas seja concluída.

Questionado sobre um Governo pós-Temer, Alckmin deu a seguinte resposta aos jornalistas: “eu não sou dos que vai discutir uma coisa que não depende de nós. Temos que aguardar decisão do TSE”.

Alckmin ressaltou que o principal compromisso da classe política deve ser impedir o agravamento da crise econômica: “eleição indireta pressupõe a renúncia do presidente da República. Renúncia é um ato unilateral. Nosso compromisso não é com o Governo, é com o Brasil, com as reformas”.

O governador afirmou ainda ser um grande admirador de Tasso Jereissati, mesmo dizendo que o momento não é de se discutir a eleição indireta.

Alckmin disse que, no momento, não há como se aprovar uma PEC que permitisse a eleição direta em caso de vacância na presidência da República.

*Informações do repórter Anderson Costa