Ataques a caixas eletrônicos continuam assombrando região metropolitana de SP

  • Por Tiago Muniz/Jovem Pan
  • 28/10/2016 07h54
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Tiago Muniz/Jovem Pan Explosão Caixa Eletrônico

Um crime que parecia estar sumindo do radar, volta a assombrar os moradores da região metropolitana que literamente não conseguem dormir quando ele acontece.

Nas últimas três madrugadas, três histórias parecidas, muda só o lugar. Nas últimas três madrugadas, moradores foram arrancados das camas pelo som de explosões e tiros.

Na terça-feira (25), uma tentativa de furto a caixas eletrônicos no bairro da Água Branca, Zona Oeste de São Paulo, terminou em troca de tiros entre bandidos e policiais. Um PM ficou ferido. Os bandidos estavam com armas pesadas.

Vizinha da agência bancária, a aposentada Nilza Souza narrou um cenário de medo ao repórter Fernando Martins.

Quarta-feira (26) foi a vez da região do ABC. Em Mauá, um grupo traçou uma estratégia ainda mais audaciosa. Os bandidos cruzaram um microônibus numa rua do Jardim Zaíra e até explodiram um artefato num supermercado para tentar despistar a polícia.

Os criminosos explodiram caixas eletrônicos, trocaram tiros com a PM e fugiram, sem levar nada. Ninguém ficou ferido.

O que ficou mesmo foi o susto e a insegurança, como afirmou o ferramenteiro José Carlos Moura.

Os ataques acontecem de leste a oeste da região metropolitana. Nesta quinta-feira foi a vez de Itapevi. A quadrilha da vez usou uma estratégia semelhante aos bandidos que atuaram no ABC. Atravessaram um ônibus numa rua próxima e usaram um carro para arrombar o portão de um shopping center da cidade. Depois disso, renderam vigias do estabelecimento, explodiram dois caixas eletrônicos e fugiram.

O guarda civil municipal Fábio Morschbacher disse que as forças de segurança tentaram chegar, mas não conseguiram.

Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (27), o governador Geraldo Alckmin elencou indicadores específicos de explosões de caixas eletrônicos para demonstrar que os casos estão diminuindo.

No entanto, de volta ao Jardim Zaíra, em Mauá, a professora de geografia Ilma Soares de Freitas, que mora bem na rua onde os bandidos atuaram, revelou uma sensação diferente sobre segurança.

Nas três ocorrências listadas nesta reportagem, ninguém foi preso.

Confira a reportagem de Tiago Muniz:

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