Brasileiro diz que marcar Robben foi mais difícil do que Messi, CR7 e Neymar

  • Por Pedro Sciola, Tawan Teixeira e João Vitor Rocha
  • 21/10/2019 13h00 - Atualizado em 21/10/2019 18h18
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Divulgação/Bayer Leverkusen Wendell, lateral-esquerdo do Bayer Leverkusen

Wendell Borges entra em campo na próxima terça-feira (22) para representar o Bayer Leverkusen (Alemanha) contra o Atlético de Madri, no Wanda Metropolitano, em duelo válido pela 3ª rodada da Champions League. Desde 2014 no time alemão, o lateral-esquerdo tem experiência no principal torneio do continente e não tem dúvida ao cravar que Arjen Robben foi o jogador mais difícil que já marcou.

Em entrevista exclusiva ao Futebol na Gringa, da Jovem Pan, Wendell revelou que enfrentar o holandês, que pendurou as chuteiras recentemente, foi mais trabalhoso do que encarar nomes de peso do futebol mundial, como Lionel Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar.

“Já joguei contra Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar, mas o Robben eu tive mais duelos, então eu boto o Robben como o mais difícil que eu já joguei. Não dava para acompanhá-lo. Ele jogava para o lado, mas você não conseguia. Eu não sei o que ele tinha no corpo, não. Eu sei que é difícil. Ele colocava para o lado, ele era muito rápido e não dava para pegar”, disse o ala de 26 anos, que está em sua quarta participação de Liga dos Campeões.

Além dos nomes citados, Wendell também colocou Kevin De Bruyne, belga com passagens por Werder Bremen e Wolfsburg, como um dos melhores futebolistas que já jogou.

“Quando eu enfrentei esses caras, por ter enfrentado mais o Robben e o Ribéry, aqui era complicado…o De Bruyne, quando jogava na ponta aqui, também foi um cara que acabou comigo uma vez”, afirmou o ex-gremista.

Mesmo assim, o brasileiro acredita que está cada vez mais preparado para jogar contra grandes atacantes. Desta vez, o desafio será parar a dupla João Félix e Diego Costa, do Atlético de Madri.

“Partidas contra esses jogadores top de linha, cada vez a gente se sai melhor. Nós, brasileiros, temos essa facilidade de gostar de grandes desafios. A gente gosta de desafios maiores. Quanto maior o desafio, mais a gente vai estar concentrado”, analisou.

O Bayer Leverkusen é o lanterna do Grupo D, sem ter pontuado até o momento. O Atlético de Madri, por sua vez, é o segundo colocado, com os mesmos 4 pontos da líder Juventus.

Veja outros pontos da entrevista

Mau início na Champions League

Infelizmente, a gente saiu perdendo em um jogo que a gente não poderia perder, que foi contra o Lokomotiv Moscou. Já contra a Juventus foi um jogo atípico. Se ganhasse era bom, mas infelizmente nós acabamos perdendo. A pressão aumentou porque a gente esperava estar na briga para classificar. E agora, com duas derrotas, a gente vê os adversários cada vez mais longe. Não quer dizer que a gente não possa conseguir a vitória em Madri, na terça-feira. A gente precisa fazer um grande jogo para conseguir a classificação.

Freguesia para o Atlético de Madri

A gente não precisa ficar mordido, não. A gente precisa fazer um grande jogo lá, mostrar que a gente tem capacidade. E eles sabem que não vai ser um jogo fácil porque as duas vezes que eles nos tiraram das oitavas da Champions (2014/15 e 16/17) foram partidas difíceis.

Seleção brasileira

Sempre tenho esperança [de voltar a ser convocado para a seleção brasileira]. Fico grato de ter sido convocado uma vez pelo Tite. Mas acho que o Brasil está muito bem servido de laterais. Quem for, sempre vai representar muito bem. Tem vários outros jogadores com potencial. É tudo no momento certo. Eu tenho que estar concentrado aqui no Leverkusen, sempre esperançoso. Mas para ser convocado, tem que estar bem preparado.

 

 

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