Anvisa está preparada caso Ministério adote medidas mais restritivas, diz diretor-presidente

  • Por Jovem Pan
  • 16/03/2020 09h48 - Atualizado em 16/03/2020 10h01
EFE/José Jácome Quanto a fiscalização da Agência, o diretor-presidente da Anvisa reforçou que os programas acontecem "desde sempre"

O diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, reforçou nesta segunda-feira (16) que é de responsabilidade do Ministério da Saúde a ordem de fechamento ou não das fronteiras aéreas e marítimas do Brasil.

Em entrevista ao Jornal da Manhã, ele afirmou que a Anvisa está preparada para emitir seus protocolos de imediato caso o Ministério decida por uma medida mais restritiva. No entanto, Antônio destacou que a situação do navio no porto de Recife pode ter uma solução final nos próximos dias.

“O que importa é que, nos termos da segurança sanitária, agora se encontra no melhor nível possível — incluindo a hospitalização do primeiro paciente confirmado na embarcação.”

Ele disse que, desde o começo do monitoramento do Covid-19, a Anvisa se prepara para ter ritos de registro e importação mais acelerados quando forem liberados os medicamentos contra o novo coronavírus. “Quando ele vier encontrará, por parte da Anvisa, certificado para que seja rapidamente analisado e registrado.”

Quanto a fiscalização da Agência, o diretor-presidente da Anvisa reforçou que os programas acontecem “desde sempre” e tudo o que é específico no combate ao coronavírus também está integrado na rotina de inspeção.

Manifestação do dia 15

Antônio Barra Torres fez questão de frisar que, apesar de ter sido visto ao lado do presidente Jair Bolsonaro no último domingo (15), não participou das manifestações que ocorreram pela capital federal.

“Se perceberem as imagens, eu não estava com roupa verde e amarela, com rosto pintado ou com objetos e faixas. Em uma conversa telefônica de assuntos pessoais com o presidente entendemos que seria mais fácil conversar pessoalmente no Palácio. Tratou-se somente disso: foi uma conversa rápida e cada um seguiu seu rumo. Ficamos dentro da distância recomendada e não teve aperto de mão.”

 

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