Após seis aumentos, Petrobras muda metodologia do reajuste de preços do gás de cozinha
Explosão no preço do gás de cozinha leva Petrobras a rever política atrelada ao mercado internacional. Após o sexto reajuste, a estatal comunicou buscar uma metodologia que suavize os impactos dessa volatilidade para os valores domésticos.
Na segunda-feira foi anunciado um aumento de 9% nos botijões de 13 quilos, o mais consumido e que pesa no bolso das famílias de baixa renda.
Em audiência na Comissão de Legislação Participativa da Câmara, o deputado José Augusto Nalin (PMDB) cobrou representantes da Petrobras.
Com um aumento acumulado de 50%, desde agosto, a Agência Nacional do Petróleo afirma que o preço médio do botijão chegou a R$ 65.
O gerente de marketing da Diretoria Executiva de Refino de Gás Natural da Petrobras, Flávio Tojal, prometeu uma alteração na política de preços do GLP.
Pelo modelo estabelecido em junho o preço do gás passou a considerar as cotações europeias, além da taxa de câmbio e de uma margem de lucro.
A Petrobras justifica que apenas 35% do valor do botijão são de responsabilidade da estatal, 46% são fixados pelas distribuidoras.
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