Assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes completam um ano nesta quinta (14)

  • Por Jovem Pan
  • 14/03/2019 06h03
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Reprodução A data de um ano do crime que chocou o país está sendo lembrada no Rio de Janeiro e fora do Brasil

Os assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes completam um ano nesta quinta-feira (14), mas ainda há muitas respostas a serem dadas.

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, por exemplo, disse que há mandantes neste crime e que a segunda fase das investigações, que já começou, será conduzida por novo delegado, que tentará descobrir a organização criminosa por trás das mortes.

A data de um ano do crime que chocou o país está sendo lembrada no Rio de Janeiro e fora do Brasil. Nesta quarta-feira (13), uma ONG promoveu na Cinelândia um ato com cela vazia à espera do mandante do crime.

Depois de muito tempo, representantes da Anistia Internacional conseguiram se encontrar com a família de Marielle e o governador. Witzel, que subiu, durante a campanha, em palanque onde placa com o nome de Marielle foi destruído.

Witzel disse que a prioridade máxima da Polícia em seu governo é solucionar este caso, e que as indicações apontam para mandantes no assassinato. “Daqui para frente a investigação é muito mais de organização criminosa que pode levar a quem ordenou a execução”, disse.

Nesta semana, dois suspeitos de envolvimento nos assassinatos, Ronie Lessa e Élcio Queiroz, foram presos. A ideia da Polícia é, ao prender a ponta do processo, conseguir chegar aos mandantes.

Troca de delegados

As investigações da segunda fase não serão conduzidas pelo mesmo delegado. Geniton Lages está indo à Itália para intercâmbio com a Polícia italiana.

A troca foi minimizada por Witzel: “ele está cansado, esgotado. Substituir por pessoas que têm conhecimento também, o conhecimento da investigação foi compartilhado com outros delegados”.

Novos mandados

Novos mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta quarta-feira (13). Mas diante da possibilidade de vazamento de informações, eles foram postergados para esta quarta, para evitar que os dois PMs presos fugissem.

Entre os investigados estavam policiais militares, um bombeiro e empresários que tinham ligação com os dois suspeitos presos, que negam participação no crime.

Segundo especialistas, as prisões foram bem fundamentadas, mas ainda são necessárias outras materialidades para uma eventual condenação.

*Informações do repórter Rodrigo Viga

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