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Bolsonaro critica taxação de fortunas: ‘É crime ser rico no Brasil?’

O presidencialismo, em vigor hoje no Brasil, centraliza no presidente da República todas as atribuições do Poder Executivo, uma vez que ele acumula as funções de chefe de Estado e de Governo

O presidente da República, Jair Bolsonaro, praticamente descartou apoio à proposta de taxação de grandes fortunas no Brasil. Segundo ele, a discussão é demagógica e populista. “Dividir riqueza e renda? Alguém conhece algum empresário socialista? Algum empreendedor comunista? Alguns querem que eu taxe grandes fortunas, é um crime agora ser rico no brasil?”, questionou. Ele também descartou a possibilidade de aumento da carga tributária e tabelamento de preços que fez a Argentina, por exemplo, com a carne. Para o mandatário, a iniciativa significou falta do produto e aumento dos valores. “Escolhas erradas, populistas, demagógicas. Vendendo ilusão, prometendo o paraíso”, disse. A proposta apresentada pelo Ministério da Economia de reformulação do Imposto de Renda conseguiu desagradar tanto a classe média quanto os empresários. O texto prevê cobrando de 20% sobre os lucros e dividendos, o que incidiria sobre os ganhos dos empresários e acionistas. A discussão é antiga e sempre gerou polêmica. O Partido dos Trabalhadores (PT) tentou discutir o assunto, mas não avançou na matéria. Na época, a visão era que a taxação das grandes fortunas seria ineficiente.

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*Com informações da repórter Luciana Verdolin

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