Desemprego cai para 9,3% e atinge menor taxa para o trimestre desde 2015

Dados divulgados pelo IBGE mostram que, mesmo com queda, mais de 10 milhões de brasileiros estão desocupados

  • Por Jovem Pan
  • 29/07/2022 10h14 - Atualizado em 29/07/2022 11h50
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Alex de Jesus/O Tempo/Estadão Conteúdo Homem branco de cabelo curto e usando máscara, com o rosto desfocado, exibe uma carteira de trabalho com a mão direita Número de trabalhadores com carteira assinada cresceu no último trimestre

A taxa de desemprego no Brasil entre abril e junho caiu 1,8% e foi para 9,3%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 29. O recuo é visto na comparação com os dados obtidos entre os meses de janeiro e março este ano, quando a taxa era de 11,1%. Na comparação com o mesmo trimestre de 2021, a taxa registrou queda de 4,9%, indo de 14,2% para o indicador atual. Essa é a menor taxa de desocupação para o trimestre desde 2015, quando o índice ficou em 8,4%. Entretanto, 10,1 milhões de pessoas seguem desempregadas – no trimestre anterior, total de desocupados era de 12 milhões. O número de pessoas ocupadas cresceu 3,1% em relação ao trimestre anterior, atingindo o recorde da série iniciada em 2012 e chegando a 98,3 milhões. Na comparação com o mesmo período de 2021, o total cresceu 9,9%, significando que 8,9 milhões de pessoas conseguiram emprego no período.

Outros dados divulgados pelo IGBE também mostram que houve um aumento no número de empregados com carteira de trabalho assinada (excluindo trabalhadores domésticos). O total deste balanço foi de 35,8 milhões, mostrando crescimento de 2,6%, equivalente a 908 mil pessoas, em relação ao trimestre anterior. Já na comparação com 2021, o crescimento é de 11,5%, o que representa 3,7 milhões de empregados. A taxa de informalidade apresentou uma queda e 0,1% em relação ao trimestre anterior, indo de 40,1% para 40%. Já na comparação com o mesmo período do ano anterior, o índice ficou igual. Em números absolutos, o número de trabalhadores informais saltou para 39,3 milhões, o que configura o recorde da série histórica iniciada em 2016.

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