Em sessão tensa, Bia Kicis manda apagar palavra ‘genocida’ dos registros da CCJ

Presidente da comissão fez o pedido logo depois de a deputada Erika Kokay (PT-DF) citar o termo mais de uma vez

  • Por Jovem Pan
  • 08/04/2021 09h38 - Atualizado em 08/04/2021 09h45
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Dida Sampaio/Estadão Conteúdo Bia kicis com máscara cor de exército Na transcrição da reunião, no site da Câmara, o discurso de Kokay e de outros parlamentares não traz mais o uso do termo

A sessão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados foi bastante tumultuada na última quarta-feira, 7. Isso porque a presidente da CCJ, deputada Bia Kicis (PSL-DF), provocou indignação ao mandar apagar dos registros a palavra “genocida” da ata da reunião. Parlamentares da oposição têm utilizado o termo quando se referenciam ao presidente Jair Bolsonaro, sobretudo quando o assunto é a pandemia da Covid-19.

Bia Kicis fez o pedido logo depois de a deputada Erika Kokay (PT-DF) citar o termo mais de uma vez. Daí os protestos foram gerados, incluindo a deputada petista Maria do Rosário. “Evidentemente que a palavra genocida é injuriosa, sim, mas eu não vou ficar aqui fazendo defesa. Cabe a presidente cortar a palavra quando se trata de matéria vencida. E essa matéria está vencida, eu acabei de me pronunciar sobre ela”, afirmou Kicis. Na transcrição da reunião, no site da Câmara, o discurso de Kokay e de outros parlamentares não traz mais o uso do termo “genocida”. No lugar há o texto: expressão retirada por determinação da presidência.

*Com informações do repórter Fernando Martins 

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