Manifestantes fazem ato em São Paulo durante diplomação de Lula e Alckmin no TSE

Protestos, que já duram 43 dias no Estado, foram intensificados na última segunda-feira, durante a cerimônia em Brasília

  • Por Jovem Pan
  • 13/12/2022 07h52
Foto: GABRIEL PEREIRA DA SILVA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Manifestantes em São Paulo se opõem ao resultado das eleições de 2022 Manifestantes em São Paulo se opõem ao resultado das eleições de 2022

Durante a cerimônia de diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), no Tribunal Superior Eleitoral, protestos ocorreram contra o resultado das eleições e pedindo intervenção militar. No Estado de São Paulo, a maior concentração de manifestantes aconteceu em frente ao Comando da Segunda Região Militar, na capital paulista. Imagens aéreas enviadas pelos próprios manifestantes na última segunda-feira, 12, mostram uma grande concentração de pessoas. Os manifestantes gritavam palavras de ordem em apoio ao atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), e às Forças Armadas. O comerciante Daniel Müller demonstrou a insatisfação com a entrega pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, do diploma de eleito a Lula e a Alckmin: “A gente está pedindo ajuda para os militares. Estamos pedindo uma intervenção militar com Bolsonaro no poder. A diplomação faz parte”. Já para Fabiana Martinez, outra manifestante, Lula não deveria nem ter concorrido à Presidência da República em 2022. “Nós queremos a nossa liberdade, o Brasil livre, sem corrupção, sem roubalheira”, disse ela. A mobilização contrária ao resultado das eleições em São Paulo já dura 43 dias.

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