Ministro espanhol pede senso comum e diz que tudo depende de Puigdemont

  • Por Jovem Pan com Agência EFE
  • 10/10/2017 08h44
EFE EFE O ministro disse confiar que impere o sentido comum, algumas horas antes que do politico catalão comparecer diante do Parlamento regional

O ministro da Economia da Espanha, Luis de Guindos, afirmou nesta terça-feira que “tudo” que acontece na Catalunha depende do presidente da Generalitat, Carles Puigdemont, e disse confiar que impere o sentido comum, algumas horas antes que do politico catalão comparecer diante do Parlamento regional.

“No momento em que estamos nos minutos finais, tudo depende do senhor Puigdemont, e eu espero é que volte o sentido comum, não apenas para toda Catalunha, mas para toda a Espanha e Europa”, disse Guindos, em sua chegada para a reunião de ministros de Economia e Finanças da União Europeia (UE), que acontece hoje, em Luxemburgo.

O ministro afirmou disse que o que acontece na Catalunha “não é uma questão de independência, sim ou não”, mas “é uma questão de rebelião contra o Estado de Direito”, e chamou o Governo da Generalitat de “radical” e “irresponsável”.

Luis de Guindos afirmou que esta manhã se reuniu com os ministros de Economia e Finanças da UE que são do Partido Popular Europeu e que todos eles prestaram “apoio” ao Executivo central, e afirmou ter certeza “que os socialistas também respaldam ao Governo”.

O ministro espanhol também mostrou confiança em que a União Europeia “apoie todas as ações” tomadas pelo governo “dentro do marco da Constituição e a legalidade espanhola”.

Nesse sentido, destacou que o presidente do governo da Espanha, Mariano Rajoy, conversou com a Comissão Europeia, Conselho e com os principais países europeus e que a sua reação “é sempre de apoio ao Governo da Espanha “.

“O que está ocorrendo é um ataque à Constituição e à legalidade espanhola, e portanto é uma ofensa muito importante, mas também estou tranquilo pois a resposta do governo espanhol será a adequada”, afirmou o ministro da Economia.

Confira mais informações com o correspondente da Jovem Pan na Europa, Ulisses Neto:

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