Ministros visitam nesta quarta-feira áreas devastadas por ciclone no RS

Até o momento, foram confirmadas 21 mortes no Estado em decorrência do fenômeno

  • Por Jovem Pan
  • 06/09/2023 06h24 - Atualizado em 06/09/2023 08h03
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DIOGO ZANATTA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Mortes RS Segundo a Defesa Civil do Rio Grande Sul, 52 mil pessoas foram atingidas pelo ciclone

Os ministros Waldez Góes, do Desenvolvimento Regional, e Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social, vão ao Rio Grande do Sul nesta quarta-feira, 6, para visitar as áreas mais devastadas pela passagem de um ciclone extratropical pela região Sul do país. Uma das cidades na rota dos ministros é Muçum, a 160 quilômetros de Porto Alegre, que está com aproximadamente 80% das estruturas debaixo d’água. Outro município é Lajeado. Até o momento, foram confirmadas 21 mortes em decorrência do fenômeno. Com mais uma vítima registrada em Santa Catarina, o ciclone causou 22 mortes no Sul do país. Nesta terça-feira, 5, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse que há possibilidade de confirmação de mais vítimas. De acordo com o governador, outros corpos podem ser achados quando as águas baixarem, permitindo que as equipes de resgate acessem áreas isoladas. “A remoção dos corpos é bastante complexa”, disse Leite, que lamentou a tragédia que atingiu o território gaúcho. “Não tem sido um ano fácil, por questões das chuvas, mas o nosso povo tem sido resiliente e eu tenho certeza que estaremos unidos para superar essas adversidades”.

Segundo a Defesa Civil do Rio Grande Sul, 52 mil pessoas foram atingidas pelo ciclone. Desse número, eram 1.650 desabrigados e 2.984 desalojados até a tarde desta terça-feira. Mais cedo, Leite afirmou que esta é a “maior tragédia natural já registrada no Estado”. Em junho, a passagem de um ciclone deixou 16 mortos no Rio Grande do Sul. Ele confirmou que solicitou o apoio do governo federal.

*Com informações da repórter Letícia Miyamoto.

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