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Missa de sétimo dia de Zé Celso reúne amigos, familiares e fãs

Zé Celso, ícone das artes cênicas brasileiras, teve 53% do corpo atingido por queimaduras, ficou sedado, entubado e com ventilação mecânica, mas não resistiu aos ferimentos

Amigos, familiares e fãs do diretor e dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, ou simplesmente Zé Celso, estiveram presentes na missa de sétimo dia, que foi celebrada nesta quinta-feira, 13, na Paróquia Nossa Senhora Achiropita, em São Paulo. O dia foi repleto de homenagens ao ícone das artes cênicas brasileiras. A companhia criada por ele chegou a plantar um Ipê-menino na calçada do Teatro Oficina, um presente das atrizes Fernanda Montenegro e Fernanda Torres. Zé Celso foi internado no Hospital das Clínicas de São Paulo no dia 4 de julho, quando sofreu queimaduras causadas por um incêndio que atingiu o apartamento em que morava, na região do Paraíso, zona sul de São Paulo. O artista teve o rosto, braços e pernas atingidos pelas chamas que, segundo os bombeiros, começaram em um aquecedor elétrico. No hospital, Zé Celso passou por cirurgia, foi intubado e levado para a UTI em estado grave. O dramaturgo não resistiu aos ferimentos e morreu aos 86 anos no último dia 6. O diretor Marcelo Drummond, marido de Zé Celso, disse que apesar da morte do dramaturgo, os projetos dele vão continuar. “Vamos levar para uma companhia de teatro que está preparada para isso e seguir em frente. Zé é uma figura de São Paulo. O legado que ele nos deu foi saber fazer teatro e batalhar por uma vida melhor na cidade”, comentou Drummond.

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*Com informações da repórter Letícia Miyamoto.

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