Morte de primas atingidas por bala perdida no Rio completa um ano sem solução

Parentes, vizinhos e moradores da região afirmam que o tiro partiu da arma de um policial militar que estava dentro de uma viatura que passava pelo local

  • Por Jovem Pan
  • 05/12/2021 10h01
Acervo familiar/05.12.2020 Montagem de Emily e Rebeca, atingidas por tiros no Rio da Janeiro Emily e Rebeca brincavam na porta de casa na cidade de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, quando foram atingidas

Neste sábado, 4, completou um ano da morte de duas primas, Emily e Rebeca, de quatro a sete anos de idade, respectivamente, que foram atingidas por uma bala perdida enquanto brincavam na porta de casa na cidade de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Até agora, o crime não foi solucionado. Em 4 de dezembro de 2020, as meninas estavam brincando na rua em frente a casa onde moravam na favela Santo Antônio. De repente, foram atingidas por um tiro de fuzil. As crianças foram socorridas, mas não resistiram aos ferimentos. Um mesmo tiro de fuzil matou as duas primas. Uma foi baleada no tórax e a outra, na cabeça.

Parentes, vizinhos e moradores da região afirmam que o tiro partiu da arma de um policial militar que estava dentro de uma viatura que passava pelo local. Os cinco PMs que estavam no carro alegaram participar de uma suposta perseguição a bandidos no momento do disparo. Em março deste ano, foi feita a reconstituição da morte das duas primas, porém, até agora, o caso ainda não foi concluído. De acordo com a Ordem dos Advogados do Brasil, são quase 10 testemunhas que confirmam que o tiro teria partido da arma de um policial militar. O MP do Rio de Janeiro alega que a reconstituição não foi conclusiva. O inquérito da Polícia Civil ainda não foi finalizado, mas estaria prestes a ser concluído. Os familiares, amigos e parentes clamam por celeridade e justiça.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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