Pré-candidato ao governo de SP, Tarcísio fala em tornar o Estado ‘de novo’ a locomotiva do Brasil

O ministro da Infraestrutura disse ainda que a ‘missão’ de concorrer às eleições o motiva a estudar para buscar fazer um bom trabalho

  • Por Jovem Pan
  • 16/02/2022 12h59
Marcelo Chello/Estadão Conteúdo Tarcísio Freitas Tarcísio Freitas é o atual ministro da Infraestrutura do Brasil

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, confirmou nesta terça-feira, 15, em entrevista à Jovem Pan News a pré-candidatura dele ao governo paulista. Tarcísio falou em fazer São Paulo ser novamente a locomotiva do Brasil. Em entrevista ao Jornal Jovem Pan, o ministro ressaltou que é preciso ter criatividade para solucionar alguns dos principais problemas enfrentados pelo Estado. Ele ainda defendeu uma agenda de privatizações e deu o exemplo da Petrobras.

“Estamos extremamente motivados com uma missão que é muito desafiadora, que é disputar este cargo no maior Estado do Brasil, percebendo que tem muita coisa que pode ser feita, que pode ajudar o Estado a voltar a ser uma locomotiva, a dar impulsão, a crescer de forma contundente, a gerar emprego, a combater as desigualdades que a gente se acostumou a ver, a combater o problema da fome, da miséria no campo. Nós temos em São Paulo uma quantidade grande de produtores rurais que ganham até dois salários mínimos, o número impressiona, a gente tem 2,2 milhões de paulistas que estão recebendo auxílio emergencial. Ou seja, dados que acabam sendo incompatíveis com a riqueza desse estado. Há o que se fazer no sentido de criação de pontes com as oportunidades, e eu tenho certeza que com criatividade isso será possível. Portanto, é um desafio que é muito bem aceito, motiva, inspira, a gente é impelido a estudar muito e, tenho certeza, a buscar fazer um excelente trabalho, que foi o que a gente buscou fazer aqui no Ministério da Infraestrutura esse tempo todo”, disse Tarcísio de Freitas.

Dando o exemplo da Petrobras, Tarcísio de Freitas destacou ainda a importância da privatização como uma forma de reduzir preços aos consumidores e, até mesmo, de ampliar investimentos sociais no país. “A competição entre vários operadores aqui vai proporcioanr, sem dúvida nenhuma, uma queda dos preços, então quem ganha com isso é o consumidor. E o que a gente pode discutir é como o valor de uma venda dessa pode retornar para a sociedade. Então, como a empresa é da sociedade, esse valor de venda pode retornar para a sociedade. E a gente está falando que esse valor pode servir não só para amortizar dívidas, mas também para fazer investimento em infraestrutura e pode ser utilizado no combate à pobreza. Eu acho que quando a sociedade perceber que esses valores de venda podem ser utilizados em programas sociais, em combate à pobreza, a adesão a esse tipo de agenda vai ser cada vez maior”, opinou.

*Com informações do repórter Fernando Martins

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