Secretário de Segurança do RJ rechaça ajuda da PF em caso Marielle
No mesmo dia em que completaram cinco meses das mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou, em sessão extraordinária, cinco projetos apresentados pela parlamentar, todos com cunho social.
Os vereadores também aprovaram projeto que batiza o tribunal da Câmara de Marielle Franco. O crime, por sua vez, continua sem solução. Há suspeitas de envolvimento de políticos, agentes do Estado e milicianos. Nesta terça-feira (14), houve protestos na cidade.
O secretário de Segurança Pública do Estado, general Richard Nunes, rechaçou a ajuda da Polícia Federal, oferecida pelo ministro Raul Jungmann, e pediu um voto de confiança à Polícia Civil do RJ, que está à frente do caso.
“Aquelas pessoas que querem que esse crime seja elucidado, apoia o nosso trabalho e acredita na Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. A Divisão de Homicídios, Delegacia de Homicídios da capital têm feito um trabalho extraordinário, exaustivo, e a dificuldade é inerente à própria maneira a como esse crime foi praticado”, disse o secretário.
Após a atitude do general, o ministro da Segurança Pública desistiu de colocar a Polícia Federal no caso para colaborar nas investigações.
*Informações do repórter Rodrigo Viga
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.