Pouco tempo após eleições municipais, eleitores de 23 cidades voltam às urnas

Vinte e três cidades voltam às urnas para eleger prefeitos após os resultados de o ano passado terem sido invalidados. As novas votações vão ser realizadas em 12 de março ou em 02 de abril.

As eleições suplementares acontecem quando os vencedores do pleito original têm os registros de candidatura indeferidos depois de todos os recursos.

O advogado especializado em direito eleitoral Alberto Luís Rollo disse que outros municípios devem voltar às urnas neste ano. “Ainda tem alguns recursos ou registros pendentes e muitas vezes esse candidato acabou vencendo a eleição”, explicou.

A cidade de Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre, tem eleição marcada para daqui a dois domingos. O candidato vencedor no ano passado foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça por improbidade administrativa.

Com isso, Daniel Bordignon, do PDT, não pode assumir o mandato e a esposa dele concorre na eleição suplementar.

O empresário Volmir Nunes, morador da cidade, disse que esse vai e vem desacredita a política na cidade. “A agora o povo tem que voltar às urnas, isso é um desrespeito ao cidadão”.

O Rio Grande do Sul é o Estado com o maior número de eleições suplementares marcadas até agora com seis.

Depois dos gaúchos, os paranaenses voltam às urnas em quatro cidades e os paulistas e mineiros em três.

*Informações do repórter Tiago Muniz