Prefeitura e Estado de SP anunciam ampliação de leitos para internação de dependentes químicos

  • Por Jovem Pan
  • 31/05/2017 07h18
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Agência Brasil Cracolândia

A prefeitura e o governo do Estado unificaram a regulação dos leitos para tratar dependentes químicos em São Paulo.

Com isso, um só sistema destina o usuário de drogas ao tratamento e o Estado que hoje conta com três mil leitos exclusivos para a internação passa a ter mais 270 vagas na Capital.

Os novos espaços serão nos hospitais Mãe de Deus, Cantareira e São João.

A medida foi anunciada mesmo depois da decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que rejeitou o pedido da gestão de João Doria para fazer remoções à força de viciados em crack para avaliação médica.

O Coordenador do Programa Estadual Recomeço, Ronaldo Laranjeiras, disse que a decisão do TJ não irá interferir nos trabalhos de abordagem que estão sendo desenvolvidos dentro da parceria Estado e Prefeitura. “Eu acho que era um instrumento a mais que a Prefeitura buscou, mas que a gente consegue dar conta facilmente com tudo aquilo que a gente tem”, disse.

Na terça-feira, houve mais uma reunião do comitê que foi criado para tentar resolver o impasse das abordagens aos usuários de drogas que dispersaram da Cracolândia e se espalharam por diferentes pontos da cidade.

Segundo o coordenador do programa Redenção, que é do município, Artur Guerra, o protocolo tem aval do Conselho de Medicina de São Paulo: “os agentes de saúde são os primeiros que vão se aproximar do usuário. Na tentativa sempre amigável, sempre buscando a saúde deste indivíduo para convencê-lo da importância de uma avaliação”.

Apesar disso, a Prefeitura anunciou, depois desta entrevista, que irá recorrer para derrubar a decisão do Tribunal de Justiça, tentando mais uma vez autorizar a remoção compulsória dos usuários para a avaliação médica.

*Informações da repórter Helen Braun

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