PT anuncia data de congresso que deve eleger Lula como candidato em 2018

  • Por Jovem Pan
  • 19/01/2017 07h32
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Ipojuca- PE- Brasil- 22/09/2016-Ex-presidente Lula, durante caminhada na cidade de Ipojuca. Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula Ricardo Stuckert/ Instituto Lula Lula - Stuckert

Lula se reúne com diretório nacional do PT em São Paulo pela defesa das eleições diretas em 2017 e candidatura do ex-presidente à presidência.

O Partido dos Trabalhadores programa para abril seu 6º Congresso Nacional com a participação de 600 delegados para análise do cenário político, governos petistas, estratégia, programa partidário e organização da legenda.

Mas nesta quinta-feira (19) o partido fará o lançamento do encontro, com a presença de Lula e seus principais dirigentes e militância, e na sexta (20), a reunião do seu diretório nacional.

O presidente Rui Falcão defendeu as eleições diretas em 2017 e Lula como candidato natural do PT. “Nossa pauta principal desse ano é conseguir a antecipação das eleições diretas para que esse governo ilegítimo não continue revogando direitos, promovendo pautas regressivas”, disse Falcão.

“E para fortalecer a campanha é preciso denunciar à população que um governo sem voto, e que deu um golpe, não tem legitimidade para governar o Brasil, muito menos retirar direitos conquistados”, afirmou Falcão, com a citação da reforma da Previdência; legislação trabalhista; e a PEC que congela por 20 anos os gastos do governo.

Rui Falcão defendeu que o partido estar bem organizado, mobilizado e “muito junto aos movimentos sociais”.

Nas últimas semanas, Lula se reuniu com o MTST e CUT em busca justamente de apoio popular para enfrentar o ano de 2017, que poderá marcar sua condenação, já que é réu em cinco processos, o que implicaria até na impossibilidade da sua candidatura, e até mesmo uma prisão, neste caso, o PT procura transformá-la numa questão política.

O resultado das últimas eleições demonstrou a insatisfação da população com seus candidatos, e a legenda vive sua maior crise, atrelada a corrupção, que tende a ficar mais exposta com a delação da Odebrecht, no retorno do Judiciário em fevereiro, que poderá implicar justamente mais ainda Lula.

*Informações do repórter Marcelo Mattos

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