“Se querem condenar em conjunto, deveriam prestar contas em conjunto”, defende Ives Gandra

  • Por Jovem Pan
  • 04/04/2017 09h03
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Montagem/Agência PT e AGBR Dilma Rousseff

No dia em que o Tribunal Superior Eleitoral julga o pedido de cassação da chapa eleita em 2014, Dilma-Temer, muito se discute sobre o pedido da defesa de Michel temer para a separação das contas. Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o jurista Ives Gandra Martins afirmou ser favorável a dissociação da prestação de contas de campanha do peemedebista com a da presidente cassada.

“Eu pergunto apenas por uma questão de lógica. As contas dos partidos para a chapa Dilma-Temer são apresentadas em separado. Se apresentam as contas em separado, por que a condenação é conjunta?”, questionou.

Seguindo a lógica das coligações partidárias, o jurista reiterou que a condenação deveria ser feita de forma separada, de modo que o presidente Temer não perca seu cargo por ilicitudes cometidas pela sua então cabeça de chapa em 2014.

“Não podemos mais correr esse perigo. Seria um desastre para o Brasil se não se fizesse uma revisão lógica. Se querem condenar em conjunto, deveriam ser prestações de contas em conjunto”, alegou.

Ives Gandra Martins defendeu ainda que o TSE cumpra com seu papel e faça um julgamento político-jurídico.

Confira a entrevista completa:

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