Inteligência Artificial: o que é e onde está presente?

Presentes na rotina de muitos, os sistemas inteligentes são tecnologias que prometem revolucionar a relação entre o ser humano e as máquinas

  • Por Lívia Zanolini
  • 06/01/2021 18h01 - Atualizado em 06/01/2021 18h14
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Pixabay/Pixelkult As redes sociais são exemplos de ferramentas que utilizam a inteligência artificial para interpretar as preferências do usuário e, com isso, oferecer as chamadas recomendações personalizadas

Inteligência artificial é o nome dado às tecnologias que têm como objetivo simular a inteligência humana. Ou seja, são sistemas, também chamados de “robôs inteligentes”, programados para “pensar” e “agir” como seres humanos. O comentarista e colunista da Jovem Pan, Carlos Aros, que é especialista em tecnologia, explica que a ideia de máquinas que raciocinam teria surgido nos anos 1.800, a partir de duas figuras que pensaram os computadores primordiais: Ada Lovelace e Charles Babbage. “Mas daquela máquina que eles pensaram, para as máquinas que a gente tem hoje, houve uma evolução muito grande. Os computadores de hoje, com base em inteligência artificial, basicamente coletam os dados do uso que nós fazemos deles e, a partir dessas informações, os algoritmos processam para poder oferecer uma experiência customizada”. O especialista cita o exemplo das redes sociais que, quanto mais são exploradas, maior a capacidade de interpretar as preferências do usuário e, com isso, conseguem oferecer as chamadas recomendações personalizadas – quem seguir, o que assistir e até o que comprar. “Isso tudo vai sendo feito a partir dos algoritmos, que pegam as informações e customizam tudo isso para entregar um feed personalizado para casa usuário”.

Além das redes sociais, as plataformas de streaming, o GPS, os aplicativos de transporte, os bancos digitais, as assistentes virtuais, a automação dos processos industriais e os veículos autônomos são outros exemplos de ferramentas que utilizam a inteligência artificial. Apesar do potencial tecnológico e do ritmo frenético de evolução dos sistemas inteligentes, Aros não acredita que essas tecnologias evoluirão a ponto de substituírem a mão de obra humana. “O grande aspecto é o seguinte. Se a gente não quer ser substituído por um robô, temos que estar à frente deles. Ou seja, o desenvolvimento tecnológico está abrindo oportunidade para uma série de campos de pesquisa e outras áreas que surgem. Por exemplo, a ciência de dados e a própria inteligência artificial. Então esses postos que estão desaparecendo hoje, talvez lá na frente devam ser recriados, de modo a serem preenchidos por pessoas que desenvolvem máquinas e que fazem essas máquinas funcionarem”. Para o especialista, capacitação e evolução são palavras de ordem para quem quer se adaptar e se destacar nesses novos tempos. Tá Explicado?

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