Temer muda de estratégia no STF: a defesa vai conseguir livrar o peemedebista?

BRA01. BRASILIA (BRASIL), 05/01/2017.- El presidente brasileño, Michel Temer, sostiene una reunión con su gabinete sobre la crisis en el sistema penitenciario tras la matanza en una cárcel de Manaos, hoy, jueves 5 de enero de 2017, en Brasilia (Brasil). Entre el 1 y 2 de enero pasados, una reyerta en el complejo penitenciario de Anísio Jobim de Manaos causó la muerte de 56 presos. EFE/Joédson Alves Michel Temer em Portugal - EFE

Nesta segunda-feira (22) a defesa de Michel Temer mudou de estratégia. O advogado Gustavo Guedes, que integra a equipe de defensores do presidente, desistiu de pedir ao Supremo Tribunal Federal a anulação do inquérito contra o peemedebista. Segundo ele, uma perícia contratada pela equipe de Temer constatou 70 “pontos de obscuridade” na gravação feita por um dos donos da JBS, Joesley Batista, em encontro no Palácio do Jaburu.

No 3 em 1, Vera Magalhães, Carlos Andreazza e Marcelo Madureira questionaram a postura do advogado Gustavo Guedes, que afirmou que o inquérito deve prosseguir para que se “prove a inocência” de Michel Temer.

Vera disse que a defesa do presidente adotou essa estratégia para evitar que uma possível aprovação da continuidade do processo no STF ecoe como uma condenação prévia, o que poderia agravar ainda mais a crise política em meio a votações importantes no Congresso e no Tribunal Superior Eleitoral.

Andreazza apontou que toda a “lambança” decorreu da imperícia da Procuradoria-Geral da República que, segundo ele, acolheu e alimentou a crise sem ter analisado o material.

Madureira indicou que, com a crise, o País caminha para mais um calvário, onde ninguém se interessa pelo futuro. Para ele, o Brasil vai se arrastar assim como ocorreu durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Confira o debate completo no 3 em 1: