Vera: Agenda de pautas do governo depende de pacificação no PSL
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Enquanto a crise no PSL se alastra, toda e qualquer possibilidade de o governo federal avançar tanto com pautas econômicas quanto com medidas menores fica distante. Isso porque, sem a aprovação total de seu único partido da base aliada, é difícil que a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL) consiga aprovar qualquer coisa.
Por isso, agora, o momento é de esperar uma pacificação da legenda. O problema é que, até o momento, não existem sinais de que essa concordância entre as partes esteja próxima. Nesta segunda-feira (21), quando parecia que a ala bivarista – ligada ao presidente da sigla, Luciano Bivar – e a ala bolsonarista – favorável ao presidente Bolsonaro – estavam próximas de um acordo, houve um mal entendido e Eduardo Bolsonaro acabou ganhando a liderança do partido na Câmara dos Deputados.
Com isso, em forma de revanche, a ala bivarista promete, nesta terça-feira (22), mais um capítulo da guerra de listas, sem nenhum tipo de aceno a uma solução negociada.
Para além do problema da guerra interna, é importante lembrar que a troca muito constante de líderes, vice-livres e presidentes das comissões leva a uma completa insegurança com as pautas de qualquer tipo de projeto – mesmo porque as comissões têm andamento pautado pelos presidentes e integrantes, ou seja: com as trocas, nem as comissões, muito menos votações e aprovações, devem andar.
Vale lembrar que, para a aprovação de Propostas de Emenda À Consituição (PECs), por exemplo, são necessários 308 votos favoráveis na Câmara e 49 no Senado, número bastante difícil de alcançar quando você não sabe nem quem está no comando das operações para angariar esses votos.
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