Walkyria Santos pede aprovação de lei com o nome do filho: ‘Vamos salvar nossas crianças’

Julian Lemos, deputado federal da Paraíba, apresentou na Câmara dos Deputados um projeto de lei que ‘prevê a criminalização da prática de haters no mundo virtual’

  • Por Jovem Pan
  • 06/08/2021 11h39 - Atualizado em 06/08/2021 16h25
Reprodução/Instagram/walkyriasantosoficial/06.08.2021 Walkyria Santos com a mão para frente indicando parar parar e com um celular na mão Walkyria Santos está pedindo ajudar para aprovação da Lei Lucas Santos

A cantora Walkyria Santos postou um vídeo nas redes sociais pedindo ajuda de seguidores para conseguir a aprovação de uma lei que receberá o nome do seu filho, Lucas Santos. O jovem de 16 anos cometeu suicídio após postar um vídeo no TikTok e ser alvo de ataques virtuais. “Quero falar sobre uma coisa muito boa que está acontecendo diante da desgraça. O deputado federal da Paraíba Julian Lemos entrou com um requerimento em Brasília para a gente conseguir aprovar uma lei onde haja punição para os haters, para que haja punição para esses comentários maldosos. Vou precisar muito da ajuda de vocês postando, falando, porque eu não consegui salvar meu filho, mas o filho de Maria, o filho de José, o filho de Ângela a gente pode salvar”, afirmou a artista.

Segundo a cantora, o projeto de lei prevê multa e até prisão para as pessoas que disseminarem o ódio nas redes sociais. “O nome dessa lei será Lucas Santos. Vamos conseguir aprovar não só pelo meu Lucas, mas por muitos Lucas que estão passando por esse mesmo problema. Vamos salvar nossas crianças! Eu não faço outra coisa a não ser chorar a perda dele”, disse Walkyria. No Instagram, Julian Lemos informou que apresentou na Câmara dos Deputados na quarta-feira, 4, o projeto de lei número 2699/2021 que quer “prever a criminalização da prática de ‘haters’ no mundo virtual, com pena de um a quatro anos de prisão, além de multa, para quem disseminar ódio ou proferir comentários discriminatórios de qualquer natureza, que causem danos à integridade psíquica da criança e do adolescente”. De acordo com o deputado, a responsabilização civil e criminal acontecerá para “para aqueles que por ação ou omissão efetuarem essa prática em redes sociais ou quaisquer meios que facilite a sua propagação”.

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