Suspeitos de vender heroína a Philip Seymour Hoffman são detidos em Nova York
Washington, 5 fev (EFE).- A polícia de Nova York prendeu ontem quatro pessoas suspeitas de terem vendido a heroína que causou a morte do ator Philip Seymour Hoffman no último fim de semana, informaram fontes policiais citadas nesta quarta-feira pela imprensa americana.
Os agentes encontraram 350 papelotes da droga em três apartamentos de um edifício de Manhattan, o número 302 da rua Mott, onde ocorreram as prisões, segundo as fontes.
Os quatro suspeitos, três homens e uma mulher, estão sendo interrogados nas dependências da polícia.
As prisões estão relacionadas com a investigação da morte de Hoffman no último fim de semana por overdose de heroína em seu apartamento do West Village, a apenas 1,5 quilômetros do edifício onde a polícia prendeu os quatro suspeitos de terem vendido a droga para o ator.
Junto do corpo de Hoffman foram encontrados 50 papelotes de heroína marcados com o símbolo do “Ás de espadas”, utilizado pelos produtores para indicar a origem da droga.
Segundo fontes policiais citadas pelo jornal “New York Times”, o símbolo não coincide com as doses de heroína encontradas nos apartamentos dos supostos traficantes.
Pouco antes das prisões, a polícia descartou que a heroína que causou a morte do ator estivesse adulterada com a substância Fentanyl, um anestésico derivado do ópio.
A combinação dessas duas substâncias é letal e provocou a morte de pelo menos 22 pessoas na região ocidental da Pensilvânia no final de janeiro.
Apesar de as autoridades terem confirmado que a autópsia do ator foi concluída na última segunda-feira, ainda não foi divulgado o relatório oficial sobre a causa de sua morte.
As autoridades trabalham com a hipótese de overdose de heroína, pois o ator era um viciado confesso desta substância e foram encontradas 50 doses, além de seringas, em seu apartamento.
A família de Hoffman prepara seu funeral, que deve acontecer na sexta-feira em Nova York. Na quinta-feira está previsto que os mais próximos do ator o homenageiem em um ato privado. EFE
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