O que mudou no universo de Harry Potter desde ‘Relíquias da Morte’

Último filme da franquia estreou nos cinemas há 9 anos, e desde então, a saga se tornou um universo expandido com outros filmes, site e uma peça de teatro

  • Por Mabi Barros
  • 15/07/2020 07h23
Reprodução/ Warner Bros Filme 'Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte II' estreou nos cinemas há 9 anos

Uniformes de Hogwarts, gravatas listradas e óculos redondos vestiam filas de fãs entusiasmados para assistir a estreia do último filme da saga Harry Potter, Relíquias da Morte – Parte II, há nove anos. Quase uma década depois, a série escrita por JK Rowling deixou de ser apenas a história de um bruxinho para se tornar um universo expandido, com novos personagens, filmes e até uma peça de teatro, mas sem deixar de lado o público fiel. Relembre o que teve de novo no mundo bruxo desde 2011: 

Nova franquia, antigo vilão

Em 2015, a Warner Bros anunciou uma nova franquia de filmes ambientada no universo de Harry Potter: Animais Fantásticos e Onde Habitam. Assinada por JK Rowling, a história se passa setenta anos anos dos eventos da saga original, e acompanha um novo mocinho: Newt Scamander (Eddie Redmayne). Já a caminho do terceiro filme — que terá o Brasil como um de seus cenários — o filão cinematográfico conta com personagens já conhecidos dos fãs, como o então professor de Hogwarts Alvo Dumbledore, e sua relação com o bruxo das trevas Gellert Grindelwald, apresentado em Harry Potter e as Relíquias da Morte.

Outras escolas de magia

Receber a sonhada a carta de aceitação em Hogwarts atravessa não só o limite entre o imaginário e o real, mas também barreiras geográficas. Em 2016, JK Rowling divulgou pelo site Wizarding World (portal oficial da série) a existência de outras escolas de magia fora da Europa. Até então, os leitores da saga conheciam apenas duas: Beauxbatons, na França, e Durmstrang, no norte da Europa, participantes do Torneio Tribruxo em Harry Potter o Cálice de Fogo. Das 11 instituições de ensino mágico ao redor do mundo, a autora ressaltou Ilvermorny, nos Estados Unidos, Uagadou, na África, Mahoutokoro, no Japão e, para alegria dos fãs brasileiros, Castelobruxo, escondida na Floresta Amazônica.

 

A peça amaldiçoada

Além da nova franquia de filmes, a série de livros ganhou, também, uma extensão para os palcos. A peça de teatro Harry Potter e a Criança Amaldiçoada — cujo roteiro foi publicado em formato de livro no Brasil pela Editora Rocco — explora os eventos posteriores ao epílogo de Relíquias da Morte, protagonizados pelo filho de Harry, Alvo Severo. O texto, no entanto, não foi escrito por JK Rowling, e muitos fãs ficaram insatisfeitos com o resultado, a ponto de não considerem a peça como parte do universo de Harry Potter. Apesar das críticas, a peça está em cartaz desde 2016, e neste ano, ganhou uma versão na Broadway, nos Estados Unidos.    

 

JK Rowling

Nos últimos anos, a autora de Harry Potter tem dividido a opinião dos fãs com falas e posturas um tanto quanto controversas. Muitos, por exemplo, criticaram a escolha do ator Johnny Depp para interpretar o vilão Gellert Grindelwald em Animais Fantásticos, devido às denúncias de violência doméstica contra ele feitas por sua ex-esposa, Amber Heard. Na época, a escritora britânica afirmou que não só estava satisfeita com o elenco geral, mas também feliz por “Johnny como um dos personagens principais do filme”. Também, recentemente, JK foi acusada de transfobia ao se dirigir, no Twitter, às “mulheres que menstruam”, excluindo as mulheres transgênero. A fala foi bastante discutida nas redes sociais, e comentada por artistas que estrelaram a adaptação cinematográfica de sua obra, como Daniel Radcliffe e Rupert Grint.    

 

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