Fabricantes

Também presente na audiência pública, João Sabina, CEO da Grow, defende uma política de conscientização de trânsito para o novo modal. “Mais efetivo do que obrigar o uso de capacete é incentivar o uso e fazer uma educação”, explica.

Para ele, não adianta elaborar uma nova legislação sem discussão. “[Não é possível] Achar que tudo vai mudar com uma regulamentação que entraria em vigor 15 dias depois”, afirma.  “A multa, além de ineficaz, coloca em risco a oferta de micromobilidade na cidade de São Paulo.”

Por meio de nota, a fabricante Scoo informou que é a favor da regulamentação. Ela não concorda, porém, com o fato de a prefeitura ter proibido o tráfego nas calçadas. Segundo a empresa, a malha de ciclovias e ciclofaixas é insuficiente.

“No momento que se proíbe calçadas para patinetes e bikes, os usuários vão buscar o acesso e continuidade de seus trajetos pelas ruas, o que aumenta o risco de forma significativa”, disse a Scoo no texto.