Adam Johnson é condenado a 6 anos de prisão por abusar de menina de 15 anos

  • Por Agência EFE
  • 24/03/2016 16h56
Divulgação/Sunderland Adam Johnson estava desde 2012 no Sunderland e já passou pela seleção inglesa

O meia inglês Adam Johnson, do Sunderland, foi condenado nesta quinta-feira a seis anos de prisão por ter abusado sexualmente de uma menor de idade em 2015.

Em julgamento realizado no tribunal da cidade de Bradford, norte da Inglaterra, o juiz Jonathan Rose considerou que o jogador, de 28 anos, tinha abusado de uma posição de confiança com a vítima, de 15 anos, ocasionando “graves danos psicológicos” a ela.

Aparentemente, o jogador conheceu a menina – que era sua fã – quando aceitou autografar camisas de futebol.

Com relação ao caso, a emissora pública britânica “BBC” informou nesta quinta-feira que, durante a investigação, a polícia encontrou no computador pessoal do jogador vídeos de conteúdo pornográfico “extremo” – em alguns casos com animais – e em seu histórico de busca online se encontraram páginas de portais eróticos nos quais apareciam adolescentes.

Entre os argumentos apresentados, o juiz apontou que Johnson se envolveu em uma atividade sexual com a vítima mesmo sabendo que se tratava de uma menor de idade.

Os incidentes ocorreram no carro do jogador em janeiro de 2015, após Adam Johnson seduzir a jovem em várias conversas feitas por aplicativos de redes sociais.

Ao ler a sentença, o juiz ressaltou que o caso representou um “abuso de confiança” e disse que “os torcedores jovens acreditavam que Johnson se comportava de forma apropriada”.

Segundo lembrou o juiz, o próprio jogador reconheceu que a jovem estava “atrativa sexualmente”. Com sérias consequências psicológicas por causa do ocorrido, o rendimento acadêmico da menor de idade foi comprometido, de acordo com o magistrado.

O juiz, que também afirmou que os delitos aconteceram em uma época na qual Johnson tinha relações sexuais “com várias pessoas”, disse que o jogador terá que se submeter a um tratamento por “comportamento sexual compulsivo”.

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