Apresentado no Palmeiras, Willian se vê em condições de substituir Gabriel Jesus

  • Por Estadão Conteúdo
  • 26/01/2017 14h11
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Willian "Bigode" foi apresentado oficialmente pelo Palmeiras nesta quinta-feira

Jales Valquer / Fotoarena / Estadão Conteúdo Willian "Bigode" foi apresentado oficialmente pelo Palmeiras nesta quinta-feira

O atacante Willian, ex-Cruzeiro, foi apresentado oficialmente no Palmeiras nesta quinta-feira e chamou a responsabilidade para assumir o mais complicado papel no time atual. O reforço contratado por três temporadas disse na entrevista coletiva, na Academia de Futebol, em São Paulo, que se considera em condições de superar a concorrência no ataque e assumir a vaga deixada por Gabriel Jesus, que agora defende o Manchester City, da Inglaterra.

“Ele tem todo o valor dele. Minhas característica lembram a do Gabriel, como a facilidade de cair pelos lados, de jogar centralizado, estar sempre próximo do gol. Quem está aqui, precisa estar pronto”, disse Willian. O atacante recebeu a camisa 29 e pode estrear pela nova equipe neste domingo no amistoso contra a Ponte Preta, no Allianz Parque, em São Paulo.

Campeão brasileiro e da Copa Libertadores pelo Corinthians, mais bicampeão brasileiro pelo Cruzeiro, Willian citou a experiência para relembrar que evoluiu como atacante ao atuar em diferentes posicionamentos. Antes posicionado pelos lados do campo, jogou nos últimos tempos de futebol mineiro como homem de referência, função que pode ser escalado no Palmeiras.

A vaga de titular, porém, não virá com facilidade. O ataque é o setor do elenco com mais opções (8), sendo que duas delas são de jogadores que atuam na função de referência: Lucas Barrios e Alecsandro. “A concorrência tem que ser sadia. Venho para ajudar, brigar pelo espaço. A cada dia vou brigar pelo melhor. O grupo é qualificado para que o clube seja vitorioso”, disse.

Willian explicou que, da experiência em disputar várias edições da Libertadores, aprendeu que para se dar bem na competição o time precisa ter atributos que o Palmeiras atual tem em quantidade. “Vejo um elenco mais maduro e a Libertadores exige isso. No Cruzeiro, sofremos porque éramos um time agudo, que não tinha como característica segurar a bola. Hoje temos isso no Palmeiras com o Guerra, por exemplo. Temos um elenco muito mais preparado para essa competição”, explicou.

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