Equipe de remo da Nova Zelândia não teme poluição da Lagoa Rodrigo de Freitas
Equipe da Nova Zelândia disse não temer poluição na Lagoa Rodrigo de Freitas
Poluição na Lagoa Rodrigo de FreitasO temor de que a forte poluição das águas pode ter causado a morte de milhares de peixes no local da competição de remo da Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, não preocupa o chefe da equipe de remo da Nova Zelândia. Ao menos por enquanto.
Mais de 32 toneladas de peixes foram retiradas da Lagoa Rodrigo de Freitas em abril, e embora alguns argumentem que eles morreram por causa de uma queda de temperatura na água, outros insinuam que a causa da morte foi a poluição.
“Fomos lá algumas vezes, e realmente a água não é limpa”, disse o diretor de desempenho Alan Cotter antes de a equipe da Nova Zelândia partir, na sexta-feira, para uma viagem à Europa que irá culminar no campeonato mundial da modalidade na França.
“Ninguém nadaria ali, mas a Fisa (Federação Internacional de Sociedade de Remo, na sigla em francês) está de olho.”
“Se eles tivessem alguma preocupação nos diriam. Estão fazendo o necessário para que seja seguro para todos nossos atletas”, completou.
Cotter afirmou que a grande questão em relação à poluição do local durante a Olimpíada será garantir que mesmo o corte ou arranhão mais inócuo seja tratado pela equipe médica para diminuir o risco de infecção.
Apesar dos temores com a poluição, os preparativos de Cotter para a Rio 2016 estão bem avançados, e as hospedagens da equipe neo-zelandesa já estão prontas a cerca de dois quilômetros da lagoa.
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