CBF abrirá processo de concorrência para transmissão de jogos da Seleção

  • Por Estadão Conteúdo
  • 09/08/2017 19h15 - Atualizado em 09/08/2017 19h16

Seleção Brasileira fez 3 a 0 no Paraguai em Itaquera

CBF/Divulgação CBF está confiante com o processo de concorrência e diz a ideia trará benefícios para o futebol brasileiro

A CBF anunciou nesta quarta-feira (9) que deu início ao processo de concorrência para a venda dos direitos de mídia dos jogos da Seleção Brasileira. Com o contrato de transmissão com a Globo se encerrando, a entidade vai abrir processo para interessados em transmitir as partidas do Brasil a partir de novembro até a Copa do Mundo do Catar, em 2022. Não foram anunciados detalhes, que deverão ser apresentados “em breve”.

Para viabilizar a concorrência – modelo inédito para a CBF, que há décadas tinha acordo com a Rede Globo, a confederação contratou a agência suíça Synergy Football. Segundo a entidade, a empresa tem “vasta experiência internacional e amplo conhecimento do mercado brasileiro”.

O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, se disse “confiante” com o processo de concorrência. “Estamos muito satisfeitos em anunciar a Synergy Football como nossa parceira. A diretoria da CBF consultou muitas agências especializadas, fez um exaustivo processo de entrevistas e negociações e optou pela Synergy por sua experiência global e, especialmente, por sua atuação em vendas para a mídia brasileira, onde ela representou por muito tempo os principais campeonatos europeus, entre eles a Champions League”, afirmou.

O cartola também disse no comunicado publicado no site da CBF que está confiante com o processo de concorrência. “Estamos confiantes que este passo será significativo para nossa Seleção e para o futebol brasileiro”, declarou.

Em junho, quebrando uma regra da TV brasileira que perdurava há décadas, a CBF transmitiu por meios próprios os amistosos do Brasil diante de Argentina e Austrália, disputados em Melbourne. Na ocasião, a entidade tentou vender de forma avulsa os direitos de transmissão para a Globo, que não aceitou. Assim, a CBF acabou comprando espaço nas grades das TVs Brasil e Cultura, além de transmitir através de sites e redes sociais.

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