Ex-presidente do Sporting será julgado por agressão de torcedores a jogadores

  • 01/08/2019 12h26
Reprodução/Youtube/Sporting Bruno de Carvalho, ex-presidente do Sporting,

O ex-presidente do Sporting (Portugal), Bruno de Carvalho será julgado pela agressão de torcedores a jogadores do time no centro de treinamento do clube, ocorrida em maio de 2018, sob a acusação de ser o possível mandante.

A decisão foi tomada pelo juiz da fase de instrução do caso, que considera existirem indícios suficientes para mandar o dirigente para o banco de réus, assim como outros 43 investigados.

Há pouco mais de um ano, dias após o Sporting ficar sem chances de se classificar para a Liga dos Campeões, através do Campeonato Português, cerca de 50 torcedores integrantes de organizadas invadiram o CT do clube, localizado nos arredores de Lisboa.

Segundo testemunhas, os argentinos Marcos Acuña e Rodrigo Battaglia eram dos dois principais alvos do grupo, cujos integrantes que entraram nas instalações dos Leões usando máscaras, antes de distribuírem socos, chutes e fazerem ameaças de morte.

O Ministério Público de Portugal abriu investigação que, em novembro de 2018, resultou na detenção de Bruno de Carvalho, a partir da identificação de 56 supostos crimes, entre eles, sequestro e terrorismo.

O juiz de instrução do caso enxerga fundamento na argumentação da Promotoria, que considera o dirigente como autor intelectual do ataque, já que credita-se a ele a facilitação para a entrada dos torcedores no CT e a ordem para a agressão.

Entre os acusados que irão a julgamento, estão Nuno Mendes, líder de um grupo de torcedores organizados “Juventude Leonina”.

Pouco depois das agressões aos jogadores, dentro das instalações do Sporting, os sócios decidiram votar pela destituição de Bruno de Carvalho, no mesmo mês em que o técnico Jorge Jesus, hoje no Flamengo, deixou o clube e nove integrantes do elenco pediram a rescisão do contrato.

  • Com informações da EFE

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