Para Rivaldo, Argentina teve motivos para reclamar da arbitragem: ‘Houve dois pênaltis’

  • Por Jovem Pan
  • 05/07/2019 11h39
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EFE O Brasil venceu a Argentina na semifinal da Copa América

Campeão da Copa América em 1997 e 1999 pela seleção, Rivaldo disse nesta sexta-feira que as reclamações da Argentina sobre a arbitragem da derrota para o Brasil por 2 a 0 no Mineirão, na última terça, pela semifinal da competição continental, têm fundamento.

“Claro que a Argentina tem razões para se queixar. O Brasil tem uma equipe melhor que a da Argentina atualmente, e certamente os jogadores de Tite teriam vencido sem esses erros, mas houve dos pênaltis a favor dos argentinos nos quais o VAR não quis atuar”, declarou Rivaldo ao site de apostas “Betfair”, do qual é embaixador.

O melhor jogador do mundo em 1999 aproveitou para endossar críticas que há havia feito sobre o árbitro de vídeo.

“Já venho dizendo há muito tempo: não acredito no VAR. Prejudica o futebol com tanta paralisação e só beneficia os árbitros, que agora se esquivam da responsabilidade e deixam todo o peso da partida sobre o VAR”, denunciou.

“Se na Europa já causa caos nas suas competições, é normal que também os haja na América do Sul e inclusive com mais frequência”, completou o ex-camisa 10 da seleção.

Sobre a Argentina, cuja seleção principal não conquista um título desde a Copa América de 1993, Rivaldo acredita que Lionel Messi já teria sido campeão se tivesse jogado em outras épocas.

“Antes a Argentina era uma grande equipe, com vários jogadores incríveis. Mas agora só tem Messi, e os adversários sabem que se freá-los já terão resolvido quase tudo. Se Messi tivesse coincidido com outra geração, com certeza já teria ganhado alguma coisa”, afirmou.

Por fim, o ex-jogador disse que espera dificuldade para o Brasil na final contra o Peru, no próximo domingo, no Maracanã. As duas seleções já se enfrentaram na fase de grupos desta edição, na Arena Corinthians, em São Paulo, e os donos da casa golearam por 5 a 0.

“A final contra o Peru será muito mais complicada que o que convida a pensar o 5 a 0 da fase de grupos. Será um duelo diferente, e se (o Brasil) vencer sem Neymar demonstrará seu grande potencial”, opinou

  • Com informações da EFE
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