Tite fala sobre pressão na Seleção: ‘É normal e existe. Mas tem de ser encarada com discernimento’

  • Por Jovem Pan
  • 12/10/2019 14h51
Stanley Chou/Dia Esportivo/Estadão Conteúdo Tite é o treinador da Seleção Brasileira há quatro anos Tite é o treinador da Seleção Brasileira há quatro anos

Após sacar Philippe Coutinho e Alex Sandro do time titular da Seleção Brasileira em treino realizado neste sábado (12), em Cingapura, o técnico Tite justificou a saída dos dois jogadores. O comandante também tratou de minimizar a pressão por resultados devido ao jejum de três partidas sem vencer.

Antes da entrevista coletiva, realizada já no fim da noite na cidade-Estado, o treinador ensaiou mudanças na equipe titular. Na lateral esquerda, Renan Lodi ganhou o posto de Alex Sandro, que vinha sendo frequentemente escalado desde a Copa América. Já Everton Cebolinha treinou no lugar de Philippe Coutinho, o que fará com que Neymar saia do ataque para dar a vaga ao gremista e seja recuado para o meio campo.

Sobre a entrada de Lodi, a justificativa de Tite residiu na parte física. “O Renan (Lodi) foi em função da sequência do Alex Sandro. Vinha de sequência forte no clube (Juventus, da Itália), viagem, não estava totalmente recuperado. E tenho no Renan a tranquilidade de botar para jogar, pois teve ascensão muito grande”, explicou.

Já com respeito ao jogador do Bayern de Munique, Tite atribui a opção à realização de testes no time. “Temos mudado a forma de jogar, as funções até mais do que a forma. Tem servido para esses ajustes. Jogadores de profundidade de lado, armação. Por isso a opção pela saída do Coutinho. Isso não é simples, porque, quando você muda característica, você muda a mecânica da equipe”.

Indagado sobre uma possível preocupação com questionamentos a respeito de sua segurança no cargo devido aos três jogos sem vencer após a Copa Américaempatou com Colômbia e Senegal e perdeu para o Peru -, Tite respondeu que continua mais atento ao que a equipe tem feito em campo.

“O desempenho preocupa, se a equipe está equilibrada. Placar é consequência e às vezes não diz o que foi o jogo. A pressão de vencer é normal e existe. Mas tem que ser encarada com discernimento. Importa jogar bem, ter uma equipe equilibrada, sim”, argumentou o treinador.

A Seleção Brasileira volta a campo para encarar a Nigéria no próximo domingo (13), às 9h (de Brasília), em novo amistoso em Cingapura.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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