Governo francês promete investir 1 bilhão de euros nos Jogos de 2024

  • Por Estadão Conteúdo
  • 07/10/2016 15h59

Primeiro-ministro francês Manuel Valls assinou pacto por empregos para realização dos Jogos de Paris 2024

Reprodução / Twitter Primeiro-ministro francês Manuel Valls assinou pacto por empregos para realização dos Jogos de Paris 2024

Enquanto Roma e Budapeste discutem se mantém suas candidaturas para serem sede dos Jogos Olímpicos de 2024, a principal favorita na disputa, Paris, segue ganhando força. Nesta sexta-feira, o primeiro-ministro da França, Manuel Valls, prometeu que o governo federal vai destinar 1 bilhão de euros para a competição.

Em meio a um efervescente cenário de conflitos sociais, a candidatura de Paris também anunciou nesta sexta-feira que firmou um acordo com as cinco maiores entidades sindicais do país, no que eles chamaram de “pacto social”, com a criação de dezenas de milhares de empregos. Assim, Paris apresenta a garantia de que a operação dos Jogos ocorrerá sem percalços.

Se a nova prefeita de Roma, Virginia Raggi, radicalmente contra a candidatura da capital italiana, em Paris as principais forças políticas do país parecem determinadas a levar os Jogos de 2024 para a França. Nesta sexta, Valls concedeu coletiva de imprensa perto de onde ficariam as vilas olímpica e de mídia e prometeu que o estado vai investir dois terços dos recursos públicos totais necessários.

A expectativa é que o orçamento de infraestrutura fique em torno de 3 bilhões de euros, com a operação dos Jogos custando outros 3,2 bilhões de euros. “Paris está disputando com garantias sólida, incluindo o apoio de autoridades públicas, o que não é necessariamente o caso de outras candidaturas”, provocou Valls.

Além de Paris, também a cidade de Los Angeles tem, por enquanto, uma candidatura que parece sólida. Sem o apoio da prefeitura, Roma deve sair da disputa em breve. Já em Budapeste está previamente aprovado um referendo para questionar a população sobre seu interesse em receber os Jogos. A Suprema Corte da Hungria, porém, pode vetar a ideia, como já fez em outra ocasião.

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