Infantino diz que dinheiro nunca mais será objetivo final do futebol

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, citou o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, e afirmou que nunca mais o dinheiro será o objetivo final do futebol, durante discurso em congresso da entidade nesta quinta-feira.

Na abertura do 67º Congresso da Fifa, que está sendo realizada em Manama, no Bahrein, Infantino quis enviar uma mensagem “alta e clara” sobre a transparência que impôs na entidade desde que assumiu o cargo, em fevereiro de 2016.

“Quero citar as palavras ditas por Alejandro Domínguez no Congresso da Conmebol: nunca mais vamos aceitar que o dinheiro seja o fim e o futebol o meio. A partir de agora, o futebol será o fim e o dinheiro o meio para desenvolvê-lo em todo o mundo”, indicou o dirigente durante o evento.

Infantino destacou que nos 15 meses desde que foi eleito para o cargo, tomou atitudes e não ficou só nas palavras. Agora, segundo eles, as autoridades contam com o apoio da Fifa na luta a corrupção e que não haverá mais “coleguismo” na hora da venda de direitos de transmissão das competições para empresas.

O dirigente destacou que as mudanças do último ano tornaram a Fifa mais transparente, representativa e inclusiva. A entidade, disse Infantino, deu um papel mais relevante à mulher e se comprometeu com os direitos humanos.

No discurso, Infantino disse que a Fifa tem “excitantes projetos para o futuro” e enumerou como desafios seguir trabalhando no regulamento de transferências de jogadores, para haver maior transparência, o equilíbrio entre os interesses de clubes e seleções, e a luta contra as fraudes.

Infantino, que na segunda-feira chamou de “idiotas” os torcedores que ofenderam com insultos racistas o ganês Sulley Muntari, do Pescara, disse que a Fifa mantém uma “luta incansável” contra o racismo e a discriminação.