Apesar de polêmicas, Trump segue liderando pesquisas republicanas

  • Por Agencia EFE
  • 11/08/2015 01h17
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Washington, 10 ago (EFE).- O bilionário Donald Trump continua como líder nas pesquisas das primárias republicanas para as eleições à presidência dos Estados Unidos, apesar das polêmicas ocorridas após do debate da última quinta-feira e opiniões sobre imigrantes.

A pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo Instituto Ipsos entrevistou 278 americanos que se identificam como republicanos pela internet depois do debate da emissora “FoxNews”. Trump foi o preferido por 24% dos entrevistados, número similar o registrado antes do encontro entre os pré-candidatos republicanos.

No debate, Trump correspondeu às expectativas. Criticou a cultura do politicamente correto, foi irônico e afirmou que o “sistema está quebrado”, com o argumento de que ele próprio se aproveitou de brechas legais no passado, algo que agora pretende corrigir.

A principal polêmica, no entanto, ocorreu na sexta-feira, quando em uma entrevista à emissora “CNN” Trump criticou a firmeza da moderadora do debate, a jornalista Megyn Kelly, indicando que ela só teria agido dessa forma por estar menstruada.

“Era possível ver como saía sangue de seus olhos. Saía sangue de sua… onde quer que seja”, disse.

O comentário foi reprovado por grande parte dos rivais nas primárias republicanas, assim como pela favorita entre os pré-candidatos democratas, Hillary Clinton. Além disso, Trump foi cortado de participar em um grande evento conservador.

Apesar de tudo, a pesquisa da Ipsos, realizada entre quinta-feira (após o debate) e no domingo, o bilionário segue muito à frente dos outros candidatos republicanos. O ex-governador da Flórida Jeb Bush, segundo colocado, caiu de 17% para 12% pontos. Nenhum outro dos 15 aspirantes à Casa Branca supera os 8%.

Quem mais subiu na pesquisa foi a ex-conselheira-chefe da Hewlett-Packard Carly Fiorina, que não participou do principal debate exatamente por não ter obtido até em tão um bom desempenho nas pesquisas.

Considerada como a vencedora do debate da “happy hour”, como ficou conhecido o encontro entre os sete piores classificados republicanos, Fiorina pulou de 1% para 6%. EFE

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