Ato contra projeto de terceirização termina em São Paulo
Os movimentos sociais, que se reuniram por volta das 17h no Largo da Batata, zona oeste de São Paulo, chegaram por volta das 20h na Avenida Paulista, próximo ao prédio da Federação da Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), onde encerraram o ato. Eles se juntaram a um grupo de militantes que mais cedo protestou também contra o projeto de terceirização.
Os ativistas manifestaram não só contra o ajuste fiscal e a terceirização, mas contra a redução da maioridade penal e a corrupção. Segundo os organizadores, cerca de 20 mil pessoas participam da marcha. A Polícia Militar (PM) estima que foram 2,5 mil.
Em frente ao escritório da Presidência da República, na Avenida Paulista, os manifestantes gritaram palavras de ordem, pedindo que o ajuste fiscal do governo federal não retire recursos dos programas sociais. Durante todo o percurso, desde o Largo da Batata, eles caminharam sob chuva forte.
Desde a manhã de hoje, a capital paulista registrou manifestações contra o Projeto de Lei 4.330/2004, que regulamenta as atividades de terceirização no país. Os atos integraram o Dia Nacional de Paralisação, que teve protestos ao longo do dia em todo o Brasil, convocados por centrais sindicais. Três rodovias paulistas foram interditadas durante a manhã: Rodovia Anhanguera, Via Anchieta e Via Dutra.
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