Cid Gomes diz que pediu demissão para não constranger a base aliada

  • Por Agência Brasil
  • 18/03/2015 19h05
BRASÍLIA, DF, 18.03.2015: CID-GOMES - O ministro da Educação, Cid Gomes, durante discurso na tribuna da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (18), em Brasília. Cid Gomes foi convocado a prestar esclarecimentos à Casa após declarar que a Câmara possui "pelo menos 400 deputados achacadores", durante um compromisso de sua agenda em Belém, no final de fevereiro. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress) Pedro Ladeira/Folhapress Ministro da educação Cid Gomes

O agora ex-ministro da Educação, Cid Gomes, disse que pediu demissão em “caráter irrevogável” à presidenta Dilma Rousseff porque não queria criar constrangimento à base aliada do governo.

“A minha declaração e mais do que ela, a forma como eu coloquei minha posição na Câmara cria dificuldades para a base do governo e portanto não quis criar nenhum constrangimento. Pedi demissão em caráter irrevogável, agradecendo a ela [Dilma]”, afirmou em entrevista.

Cid apresentou ao pedido da demissão à Dilma em uma rápida reunião do Palácio do Planalto. Ele encontrou a presidenta após sair da Câmara dos Deputados, onde esteve hoje para responder aos questionamentos dos deputados sobre uma declaração feita por ele de que há, no Congresso Nacional, “400 ou 300 achacadores”. 

Cid disse que a declaração é uma opinião pessoal e que a mantém. “A situação em que eu me encontrei, sendo convocado pela Câmara para questionar a especulação que eu tinha feito em reservado, eu não podia agir diferente senão confirmar aquilo que disse, que penso pessoalmente”, declarou Cid, ao sair do palácio.

 

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