Após pedido de federalização, delegado do caso Marielle diz que investigações prosseguem

Como último ato à frente da PGR, Raquel Dodge pediu a federalização das investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes

  • Por Jovem Pan
  • 18/09/2019 14h58 - Atualizado em 18/09/2019 15h02
Reprodução Marielle Franco e Anderson Gomes, assassinados em março de 2018

O diretor do Departamento de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegado Antônio Ricardo Nunes, disse nesta quarta-feira (18) que as investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes continuam. Segundo ele, o objetivo é descobrir se houve um mandante e disse que, se houve, a polícia chegará até ele.

“Continuamos trabalhando com muito afinco, e as investigações seguem”, disse o delegado. De acordo com ele, não há dúvidas de que os executores do crime foram os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, que estão presos desde março deste ano.

O delegado disse que a investigação do homicídio gerou desmembramentos e que, em breve, haverá prisões relativas a esses outros inquéritos. Ele não esclareceu, no entanto, se essas prisões têm relação direta com o assassinato.

Em resposta ao pedido de federalização das investigações, feito pela então Procuradoria-Geral da República, Raquel Dodge, nesta terça-feira (17), o delegado disse que as pessoas que, de alguma forma, prejudicaram o início das investigações já estão respondendo à Justiça.

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, também respondeu ao pedido da ex-procuradora-geral, Raquel Dodge, que deixou o cargo nesta terça. “Quero manifestar minha absoluta discordância da proposta de federalização”, disse, durante encontro de delegados de homicídios de todo o país.

*Com informações da Agência Brasil

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