Em nota, Temer afirma que denúncia é uma grande armação de um grupo de meliantes

  • Por Jovem Pan
  • 29/09/2017 20h13 - Atualizado em 29/09/2017 20h19
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Valter Campanato/Agência Brasil Valter Campanato/Agência Brasil Michel Temer afirma que Janot queria ser ou indicar quem vais ser o presidente da República

Após o prosseguimento da segunda denúncia à Câmara dos Deputados, o presidente Michel Temer resolveu se manifestar sobre o episódio em que é acusado de obstrução de Justiça e corrupção passiva ao lado do “quadrilhão do PMDB”. Por meio de nota, Temer afirmou que trata-se de uma grande armação de um grupo de meliantes aliados a autoridades federais para tentar atacar a honra e dignidade pessoal do presidente da República.

“Agora, descobre-se que integrantes do Ministério Público Federal ficaram decepcionados com a gravação que usaram para embasar a primeira denúncia contra o presidente”, revela o texto.

A nota destaca ainda que as acusações caem uma após a outra revelando a verdade da conspiração que foi construída durante meses. O Planalto também critica veementemente o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao afirmar que ele queria ser o presidente da República ou indicar quem vai ser.

Confira a nota assinada pela Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República:

“A cada nova revelação das gravações acidentais dos delatores da JBS, demonstra-se cabalmente a grande armação urdida desde 17 de maio contra o presidente Michel Temer. De forma sórdida e torpe, um grupo de meliantes aliou-se a autoridades federais para atacar a honradez e dignidade pessoal do presidente, instabilizar o governo e tentar paralisar o processo de recuperação da economia do país.

Agora, descobre-se que integrantes do Ministério Público Federal ficaram decepcionados com a gravação que usaram para embasar a primeira denúncia contra o presidente. ‘Eu acho, Fernanda, que precisam construir melhor a história do Temer. Não ficou muito claro. Eu acho que quando ouviram o Temer não gostaram muito. Tinham uma expectativa maior’. E isso dito por Ricardo Saud, uma das vozes usada para atacar o presidente por dias, semanas, meses no noticiário nacional.

As acusações caem uma após a outra, revelando a verdade da conspiração que foi construída durante meses. ‘Eles querem foder o PMDB’, sentencia o advogado Francisco de Assis, sem saber que está sendo grampeado por Joesley Batista. Mostrando todo planejamento da ação controlada que o grupo da JBS tentou fazer contra o país, Assis acrescenta:

Viu, seguinte, Joesley, no momento certo, temos de dar sinal pro Lúcio pular dentro. Aí ele fecha a tampa do caixão’. Falavam sobre Lúcio Funaro, delator que foi incluído numa segunda denúncia contra o presidente pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, cujas ambições de comandar o país são ressaltadas pelos delatores. ‘Janot quer ser o presidente da República, ou indicar quem vai ser’, diz Joesley. Funaro, por sua vez, já havia enganado o Ministério Público Federal e a Justiça em delação anterior. Não mudou suas práticas.

O país não pode ficar nas mãos de criminosos e bandidos que manipulam autoridades, mercado, mídia e paralisam o país. É hora de retornar o caminho do crescimento e da geração de emprego. Não se pode mais tolerar que investigadores atuem como integrantes da santa inquisição, acusando sem provas e permitindo a delatores usarem  mecanismos da lei para fugir de seus crimes. Cabe agora, diante de tão grave revelação, ampla investigação para apurar esses fatos absurdos e a responsabilização de todos os envolvidos, em todas as esferas.

Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República”

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