Carlos Bolsonaro contesta versão de porteiro sobre contato com a casa do pai

Carlos Bolsonaro contesta versão de porteiro sobre contato com a casa do pai

  • Por Jovem Pan
  • 30/10/2019 14h10 - Atualizado em 30/10/2019 14h46
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Caio César/CMRJ/Agência Brasil Filho do presidente na Câmara do Rio Vereador Carlos Bolsonaro

O vereador Carlos Bolsonaro (PSC) publicou um vídeo em suas redes sociais no qual contesta a versão de um porteiro, segundo quem um dos suspeitos do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) teria solicitado acesso à casa no condomínio onde mora o presidente Jair Bolsonaro.

Em uma reportagem exibida na noite desta terça-feira, 29, a TV Globo afirmou ter acessado o depoimento de um porteiro do condomínio onde moram Carlos, Jair Bolsonaro e Ronnie Lessa, suspeito de ter efetuado os disparos que mataram Marielle. O funcionário estava de plantão na data em que a vereadora foi morta — 14 de março de 2018 — e afirmou à polícia que Elcio Queiroz, motorista que dirigia o carro de onde Lessa estava na noite do crime, foi ao local após ter sua entrada autorizada por alguém da casa 58, a quem identificou como o “seu Jair”.

Na gravação, Carlos Bolsonaro exibe uma relação de arquivos de áudio, segundo ele referentes às ligações realizadas pela portaria do prédio. O vereador aponta que a chamada citada pelo porteiro no depoimento foi feita às 17h13 para a casa 65, de Ronnie Lessa, e não a 58, de Jair Bolsonaro.

Em entrevista ao Jornal da Manhã da Jovem Pan, o advogado Frederick Wassef disse que o depoimento do porteiro do Condomínio Vivendas da Barra, que vinculou o nome do presidente ao assassinato da ex-vereadora Marielle Franco, é uma “fraude processual”. Assista a entrevista em vídeo:

Com informações do Estadão Conteúdo

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