Ministro da Defesa diz que 3 mil militares estão prontos para combater incêndios na Amazônia

  • Por Jovem Pan
  • 26/08/2019 21h29
Vinicius Loures/Câmara dos Deputados Ex-ministro da Defesa, Fernando Azevedo Azevedo e Silva afirmou que Chile ofereceu quatro aeronaves com capacidade de dispersão de água

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, disse nesta segunda-feira (26) que cerca de três mil militares das Forças Armadas estão prontos para combater os incêndios e os crimes ambientais na região da Amazônia Legal.

Ele reforçou a posição do governo de que os incêndios na região estão controlados, mas apontou preocupação com partes do Pará. Segundo o ministro, o Comando militar da Amazônia colocou mil militares à disposição e o Comando Militar do Norte outros 1.700.

Azevedo e Silva afirmou que o Chile ofereceu quatro aeronaves com capacidade de dispersão de água, além de 30 brigadistas. Já o Equador disponibilizou uma aeronave e outros 30 brigadistas. O ministro declarou que Estados Unidos e Israel prometeram apoio, mas ainda não detalharam a forma que isso será feito.

Segundo o ministro, as Forças Armadas do Brasil têm cerca de 43 mil militares na Amazônia. Ele ponderou que aproximadamente 3 mil estariam prontos para atuar agora, conforme o presidente da República permitiu no decreto para Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

Azevedo e Silva pontuou que apenas o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), não solicitou a ajuda das Forças Armadas. A assessoria do governador informou à reportagem que o pedido será feito e que ele deve participar de reunião na terça-feira (27) com o presidente Jair Bolsonaro e governadores da Amazônia Legal.

As declarações de Azevedo e Silva foram feitas após reunião com o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Participaram da conversa os ministros da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro; do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno; da Casa Civil, Onyx Lorenzoni; do Itamaraty, Ernesto Araújo e da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, além do chefe da Defesa.

* Com informações do Estadão Conteúdo

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