Moro prorroga prazo para que PF conclua perícia em sistemas de propinas da Odebrecht

O juiz federal Sergio Moro decidiu nesta quinta-feira (14) prorrogar o prazo para que a Polícia Federal termine a perícia nos sistemas Drousys e My Web Day, usados entre executivos da Odebrecht para comunicação.
Os programas serviam, entre outras funcionalidades, para que os funcionários da empreiteira discutissem o pagamento de propinas a agentes públicos.
A perícia nos sistemas começou em setembro deste ano, após uma determinação de Sergio Moro. Ele havia atendido a um pedido da defesa de Lula, que questionava a validade de parte das provas apresentadas pelo Ministério Público Federal, com base no Drousys.
Moro deu mais 45 dias para que a PF termine o relatório. O prazo começa a contar a partir do próximo dia 25 de dezembro.
A análise possui como objetivos: descrição do que se tratam os sistemas utilizados; informações sobre a possibilidade de garantir a autenticidade dos arquivos eletrônicos ou sistemas; verificação se os sistemas têm documentos ou lançamentos que possam estar relacionados com o objeto da ação penal, e verificação se os materiais juntados aos autos por parte do MPF e pela defesa de Marcelo Odebrecht estão no sistema.
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