Primeira morte pela variante Ômicron no Brasil é registrada em Goiás

Vítima é um homem de 68 anos, portador de uma ‘doença pulmonar obstrutiva crônica’ e com quadro de hipertensão arterial; ele havia tomado as três doses da vacina

  • Por Jovem Pan
  • 06/01/2022 15h56 - Atualizado em 06/01/2022 16h08
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Pixabay Tubos de testes swab Variante Ômicron é responsável por mais da metade dos casos de Covid-19 no Brasil

A cidade de Aparecida de Goiânia, em Goiás, registrou nesta quinta-feira, 6, a primeira morte pela variante Ômicron no Brasil. A vítima é um homem de 68 anos, portador de uma “doença pulmonar obstrutiva crônica” e com quadro de hipertensão arterial. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, ele estava vacinado com as três doses contra a Covid-19. “Ele estava internado em unidade hospitalar. O paciente era contactante de um caso que a pasta já havia confirmado como infecção pela variante”, diz nota da pasta. “A detecção foi possível graças ao Programa Municipal de Sequenciamento Genômico que tem feito a análise de amostras positivas de RT-PCR coletadas no município para mapear a informação genética e identificar as variantes do SARS-CoV-2 (novo coronavírus) em circulação”, acrescenta. Aparecida de Goiânia já registrou 55 casos da Ômicron — que já alcançou uma prevalência de 93,5% no município.

“Determinei a ampliação do Programa de Vigilância Genômica para que possamos acompanhar o avanço de qualquer nova variante e hoje, com tristeza, recebi a notícia da primeira vítima fatal da ômicron”, lamentou o prefeito Gustavo Mendanha (MDB). A confirmação do primeiro óbito ocorre dez dias após a Secretaria de Saúde declarar a transmissão comunitária da variante na cidade. O primeiro caso foi registrado em 12 de dezembro. Apesar da morte pela variante, o secretário de Saúde de Aparecida de Goiânia, Alessandro Magalhães, destaca a importância da vacinação no combate à doença. “Nós perdemos um paciente vacinado, mas que tinha problemas crônicos de saúde, que são importantes fatores de risco da Covid-19. Infelizmente, ele não resistiu. Uma vida perdida em meio a milhares salvas pela imunização”, apontou Magalhães, que ressalta que, além da vacina, o uso de máscara, a correta higiene das mãos e o distanciamento social são essenciais para evitar a contaminação pelo coronavírus.

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