PSDB não toma decisão sobre apoio ao governo e planeja convenção para agosto

  • Por Estadão Conteúdo
  • 11/07/2017 07h58 - Atualizado em 11/07/2017 08h00
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DF - REUNIÃO/PSDB/BRASÍLIA - POLÍTICA - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP) durante reunião de líderes do PSDB na sede do partido em Brasília (DF) nesta segunda-feira, dia 12. 12/06/2017 - Foto: MATEUS BONOMI/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO MATEUS BONOMI/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO A reunião convocada pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, contou com as presenças de Tasso, Aécio, do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do prefeito de São Paulo, João Doria, do senador José Serra (SP) e dos governadores Beto Richa (PR), Reinaldo Azambuja (MS), Pedro Taques (MT), além de outros parlamentares

As principais lideranças do PSDB passaram quatro horas reunidas na noite desta segunda-feira, 10, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, mas não definiram se o partido desembarca ou não do governo de Michel Temer. Segundo o presidente interino da legenda, senador Tasso Jereissati (CE), a decisão não poderia ser tomada hoje porque é um assunto da alçada da Executiva do PSDB.

Os tucanos resolveram fazer uma convenção no mês que vem para eleger uma nova direção executiva para o partido – o que incluir o cargo de presidente. Tasso assumiu o comando da legenda em maio, após a revelação do envolvimento do então presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (PSDB), na delação do empresário Joesley Batista, da JBS.

Os tucanos também pretendem aproveitar a convenção fazer uma reflexão sobre as propostas do partido para o Brasil. “Precisamos revisitar o nosso programa”, disse Tasso. Segundo ele, o PSDB tem passado por um processo de envelhecimento e, portanto, precisa de um renovação. “Precisamos refletir sobre nossos erros”, afirmou.

O senador também comentou sobre a reforma da Previdência e disse que “é muito difícil” que a proposta seja votada no Congresso no segundo semestre deste ano.

A reunião convocada pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, contou com as presenças de Tasso, Aécio, do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do prefeito de São Paulo, João Doria, do senador José Serra (SP) e dos governadores Beto Richa (PR), Reinaldo Azambuja (MS), Pedro Taques (MT), além de outros parlamentares.

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