Raquel Dodge nega que foi pressionada para afastar Dallagnol da Lava Jato

  • Por Jovem Pan
  • 02/08/2019 15h38 - Atualizado em 02/08/2019 15h42
Fátima Meira/Estadão Conteúdo A informação foi publicada pelo jornal "Folha de S. Paulo"

A Procuradoria-Geral da República esclareceu, nesta sexta-feira (2), por meio de nota, que a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, “não sofreu pressão de qualquer tipo” para afastar o procurador Deltan Dallagnol da coordenação da Operação Lava Jato.

A informação foi publicada pelo jornal “Folha de S. Paulo”, sob título: “Após requisitar mensagens, STF articula afastamento de Deltan da Lava Jato”, e afirmou que “a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, tem sido pressionada a determinar essa medida [o afastamento de Dallagnol] a partir de Brasília. Nesta quinta-feira (1), ela chamou uma reunião de emergência para discutir o assunto.”

No entanto, a PGR, além de contestar o que foi divulgado, explicou que “o princípio constitucional da inamovibilidade é garantia pessoal de Dallagnol, estabelecida no artigo 128-I-b, de não ser afastado dos processos da Lava Jato, dos quais é o promotor natural, na condição de titular do ofício onde tramitam todos os processos deste caso, e junto do qual atuam os demais membros da força-tarefa, designados por Dodge”.

“Em suma, a procuradora-geral da República não convocou, nem fez reunião na quinta-feira, nem em qualquer outra data anterior ou posterior, com o propósito de afastar o Procurador Deltan Dallagnol de seu ofício ou da Lava Jato”, disse a nota.

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